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BERÍLIO

Histórico

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O minério berilo, que contêm o berílio, já era utilizado desde a dinastia ptolemaica (303 a.C. a 30 a.C.) No primeiro século da Era Comum, o naturalista romano Caio Plínio Segundo mencionou em sua enciclopédia "História Natural" que o berilo e a esmeralda ("smaragdus") são similares. 

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papiro de Estocolmo, escrito durante o século III e IV, contém notas sobre como preparar esmeraldas artificiais e o berilo.

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O berílio (do grego "βερυλλoς", berilo) ou glucínio (do grego "γλυκυς" "doce", devido ao sabor dos seus sais) foi descoberto pelo francês Louis Nicolas Vauquelin em 1797 na forma de óxido no berilo e na esmeraldaFriedrich Wöhler e A. A. Bussy, de forma independente, isolaram o metal em 1828 a partir da reação de potássio com o cloreto de berílio.

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Usos gerais

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Berílio é o segundo metal mais leve, após o lítio. E tem propriedades, como a resistência à corrosão, e dureza cinco vezes maior do que o aço (por massa) o que o torna ideal para muitos usos.

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Por ser um metal bastante leve o berílio poderia ter uma grande variedade de aplicações, mas por ser bastante tóxico e raro esse uso fica bastante restrito.

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Berílio na forma metálica

Alguns dos usos para o berílio são:
 

- O berílio encontra aplicação em ‘janelas’ de equipamentos de raios X; por sua elevada transparência neste comprimento de onda. Em diagnósticos com raios X usam-se delgadas lâminas de berílio para filtrar a radiação visível, bem como na litografia com raios-X para a reprodução de circuitos integrados.

 

- Em reatores nucleares é utilizado refletor e moderador de nêutrons. E o óxido de berílio tem uma excelente condutividade térmica aliada a uma baixa condutividade elétrica – tornando uma boa opção para aplicações científicas muito específicas.

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- É empregado para aumentar a resistência de ligas metálicas(especialmente a de cobre). É empregado para produzir diversos instrumentos (giroscópios), dispositivos (molas de relógios) e em reatores nucleares.

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  • - Produção da liga metálica cobre-berílio para uma grande variedade de aplicações.

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  • - É encontrado em muitas partes no Ônibus Espacial, tal como o sistema de freios, saída dos motores e nos para brisas. É usado para os segmentos de espelhos e outros componentes do Telescópio Espacial James Webb. Por causa de sua termoestabilidade o berilo pode lidar com o frio extremo do espaço melhor do que espelhos de vidro.

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O baixo peso e a alta rigidez do berílio faz dele conveniente como um material para transdutores de conversão de energia elétrica para energia sonora de alta frequência. Devido o berílio ser caro (muitas vezes mais do que o titânio), a dificuldade de conformar devido sua fragilidade e tóxico se mal manejado, os tweeteres de berílio são limitados as aplicações não residenciais, nos equipamentos de sons para profissionais e sistemas de som direcionado ao público (PA's ou Public Address).

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Berilo

Fenaquita

Bertrandita

Crisoberilo

Principais fontes

 

O berílio é encontrado em cerca de 30 minerais diferentes, sendo os mais importantes berilo, bertrandita, crisoberilo e fenaquita, que são as principais fontes de obtenção do berílio.

As formas preciosas do berílio são a água-marinha e a esmeralda.

Geograficamente, as maiores reservas estão nos Estados Unidos, que lideram a produção mundial de berílio, seguido da Rússia e China. Estima-se que as reservas mundiais estejam acima de 80.000 toneladas.

Apesar de amplamente espalhado pela crosta terrestre é também muito raro pois é somente encontrado em quantidades úteis em poucos minerais fonte.

A única fonte comercial de berílio, nos EUA, está localizada em uma região desértica isolada, em Utah ocidental, esta é a história daquele depósito e como é minerado, refinado e transformado no berílio metálico ligas e cerâmicas.
 

Esmeralda gravada

Morganita e heliodoro

Colar de esmeraldas

Água marinha

Água marinha e heliodoro

Berilo vermelho e esmeralda, da coleção de Keith e Mauna Proctor.

Esmeralda

Berilo vermelho (rojo)

VOCÊ SABIA?

O nome originalmente do berílio seria Glucinium, por sugestão de um editor de um periódico da época, por conta do sabor adocicado de seus cristais (glucina). 

Apesar de adocicado, não deve ser ingerido pela sua alta toxicidade.

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